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1º dia – Rio de Janeiro/Paris
Comparecimento ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e embarque no voo da AIR FRANCE com destino a Paris. A partida do Brasil é livre. A AIR FRANCE tem voos diários para Paris.
2º dia – Paris/Marseille/Aix-en-Provence
Chegada ao Aeroporto Charles de Gaulle e conexão para Marseille. Chegada ao Aeroporto de Marignane e traslado a AIX-EN-PROVENCE-25minutos. Hospedagem no GRAND HOTEL ROI RENÉ, localizado a poucos metros dos magníficos plátanos do Cours Mirabeau.
A Provence é formada pelas regiões de Bouches-du-Rhône, Var, Vaucluse e uma parte dos Alpes da Haute Provence. No primeiro século a.C., Roma ocupa a região da Provence e se instala por um longo período. Marseille já havia celebrado com ela relações diplomáticas e, ao seu apelo, devido a ameaças celto-ligures, Roma intervém: Caius Sextus Calvinus destrói Entremont e funda a "cidade que tem o seu nome"-Aquae Sextias (Aix). A anarquia reina por muitos anos, o mundo antigo se desagrega até a queda do Império Romano, em 476. Toda a Provence se encontra sob a dominação dos bárbados: Visigodos, Ostogodos e Burgondos, e em 536, os Francos. De 732 a 739, Charles Martel pacifica o país atribulado com as incursões árabes. No século IX se torna um Principado Independente, sob a longínqua soberania do Imperador. Por cem anos a Provence esteve unida ao Reino de Nápoles e permanece fiel as formas romanas, a arte gótica só tem penetração em torno de 1250. O rei René se instala definitivamente na região e divide seu tempo entre Aix, Gardanne e Marseille. Ele cria em Aix a primeira praça urbana, a dos Pêcheurs. Em 1781, a união dos Estados da Provence à Aix dá início ao tempo pré-revolução. Durante o verão de 1792, o Batalhão de Junho, partindo de Marseille, populariza o canto de guerra do Exército do Reno, escrita por Rouget de Lisle e que se torna o Hino Nacional da França, a Marseillaise. O início do século XX é marcado pela sangria humana da Primeira Guerra Mundial e pelo exôdo rural. A Provence que conheceremos é uma terra mágica de luz, que se modifica a cada paisagem do céu, maravilhosamente puro e azul, sem guerras, e com muita disputa para saber quem faz o melhor calissons ! Jantar no restaurante LA TABLE DU ROI, no Hotel Roi René.
Opcional: Concerto do Festival de Aix-en-Provence com a Orquestra Sinfônica de Londres sob a regência de Valery GERGIEV. Obras de Claude DEBUSSY (La Mer) e Dimitri CHOSTAKOVITCH (Symphonie no. 8 en ut mineur op. 65).
3º dia – Aix-en-Provence/Isle-sur-Sorgue
Domingo na região de VAUCLUSE: nossa primeira visita esta manhã será a um vilarejo localizado à beira do rio Sorgue, com verdejantes canais, antigas rodas de moinho, ruelas tranquilas e famosas pela feira de domingo que reune produtos regionais, como as lavandas, as tapenades, as inúmeras variedades de azeitonas, as charcuteries, roupas com a estamparia provençal e antiguidades, a charmosa ISLE-SUR-SORGUE. Doze monges constuiram a abadia em 1148 e cultivaram as terras ao seu redor doadas pelos lordes de Gordes. Após o almoço em Joucas, no restaurante LE PHÉBUS, entre a Fontaine de Vaucluse e o Lubéron, visitaremos a ABADIA DE SÉNANQUE, apreciando os deslumbrantes campos de plantação de lavanda.
Gabriel Dussurget criou em 1948, com Roger Bigonnet, os Encontros Lirícos e Musicais de Aix-en-Provence. Os primeiros ensaios tiveram lugar no pátio da Catedral do Antigo Arcebispado; as cadeiras do jardim para o público, e os bancos de madeira para os artistas. Esta noite assistiremos no THÉÂTRE DE L´ARCHEVÊCHÉ, à ópera LA TRAVIATTA, de Giuseppe VERDI. NT. No elenco: Natalie DESSAY, Ludovic TÉZIER, Charles CASTRONOVO. Com a Orquestra Sinfônica de Londres sob a regência de Louis LANGRÉE.
4º dia – Aix-en-Provence
Pela manhã faremos um passeio a pé pela cidade de AIX-EN-PROVENCE. Conheceremos um pouco da sua história através dos séculos, algumas de suas quarenta fontes, a CATEDRAL SAINT-SAVEUR, a PLACE D´ALBERTAS - que pertenceu a uma das famílias mais importantes do século XVII, a Praça dos Mártires da Resistência - conhecida como a Praça dos Arcebispos, a Place de la Madeleine, que tem um mercado encantador que vende produtos de toda a região. Almoçaremos na varanda do restaurante CLOS DE LA VIOLETTE. Restante da tarde livre. Próximo ao centro histórico de Aix foram reabertas as Thermes Sextus, que unem a harmonia de um palácio do século XVIII a uma arquitetura contemporânea, utilizando água mineral natural de fonte e tratamentos de tecnologia de hidroterapia. Massagens Zen, jatos de água, banhos de massagens com água quente. Aproveite a manhã livre nas águas quentes das termas, antigas conhecidas dos romanos!
5º dia – Aix-en-Provence/St Remy/Les Baux-de-Provence
ARLES: os romanos construiram cidades e arenas espetaculares para combates de gladiadores e arcos triunfais para celebrar as suas vitórias nas batalhas. Os romanos chamavam de "a pequena Roma". Os Impressionistas, para os quais o contato direto com a natureza era primordial, eram grandes viajantes. Monet, Renoir, Manet, Cézanne, Pisarro, todos estavam tomados por uma constante inquietude que os levava a partir para a descoberta de novos locais. O desenvolvimento das estradas de ferro permitiu que aumentassem a sua visão e facilitava o acesso às regiões, que algumas décadas antes só poderiam ser feitos com diligências. Isto explica o sucesso na Costa da Normandia, da Bretagne, da Creuse e da Provence-Côte d´Azur, sendo que esta representa um dos principais centros onde trabalharam os pintores impressionistas. Aix-en-Provence é a cidade natal de Cézanne, Van Gogh viveu dois anos em Arles, Gaughin pintou magníficos quadros quando em visita aos amigos da Provence. Esses são alguns dos Impressionistas que fizeram da Provence um país de pintores. Após o almoço no restaurante LA REGALIDO, em FONTVIEILLE, percorreremos as ruelas e as arenas de ARLES.
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6º dia – Aix-en-Provence/St Remy/Les Baux de Provence
Trufas, vinhos, ervas aromáticas, especiarias, azeites, azeitonas, tecidos provençais, artesanatos. Nossa manhã terá início no marché de mercredi da pequena ST REMY-DE-PROVENCE, famosa por ser a cidade natal de Nostradamus, por nela ter vivido por um ano Van Gogh e, também, por terem sido encontradas por arqueólogos em 1921, as fascinantes ruínas romanas em Glanum. LES BAUX-DE-PROVENCE: este lugar extraordinário tem todo o seu esplendor no início da Idade Média. Sua história se mistura, desde o século X com a poderosa família de Baux, cuja origem lendária remota ao rei Mago Baltazar, e que, pouco a pouco, estende o seu domínio sob todo o sudoeste dos Alpilles. No século XII, o castelo se torna o centro de uma corte brilhante. A dinastia se estende até 1426, quando então Les Baux entra no domínio do conde de Provence, e depois no domínio real. O rei da França enciumado da fortaleza ser tão poderosa ordena a sua destruição em 1483. Recupera-se no século XVI, porém, é novamente destruída por ser considerada perigosa para o reino. No início do século XIX, a cidade não possui mais do que 400 habitantes, contra os 3.000 de seis séculos anteriores. A região de Baux é formada por uma erosão que esculpiu formas fantásticas. Após o idílico almoço no lendário L´OUSTAU DE BAUMANIERE, faremos a visita a LES-BAUX-DE-PROVENCE, encravada em uma colina, cuja entrada mais parece um templo egípcio.
7º dia – Aix-en-Provence
Manhã livre para apreciar as inúmeras feirinhas: de frutas e legumes na Place des Pêcheurs, de produtos regionais na Place de la Madeleine sob os plátanos da Place Richelme, de antiguidades na Place de Verdun. O comércio de Aix é bem diversificado e muito sofisticado. A Provence vai deixar saudades ! Esta noite, seguiremos os passos de Cézanne, jantando no restaurante provençal RELAIS SAINTE-VICTOIRE, em Beaurecueil, com uma bela vista da montanha Saint-Victoire.
Je viens d´acheter la Sainte-Victoire de Cézanne
Laquelle? Répond le marchand
L´originale, replique Picasso
8º dia – Aix-en-Provence/La Roque d´Antheron
Manhã livre. A Provence é a moda e o charme das estamparias, cuja origem encontramos no século XVII, através dos "Indiennes", telas pintadas à mão vindas de Bengala, que chegaram a Marseille nos navios da Companhia das Índias. Christian Lacroix, fiel a suas origens, introduz a silhueta arlésienne e privilegia os acessórios típicos e o espírito do sul na Alta Costura, desde a sua primeira coleção em 1987. E, para quem aprecia arte contemporânea, vale a pena conhecer a interessante Fundação Vasalery, nos arredores de Aix. O parque do castelo é um dos belos e verdes lugares da Provence e fica rodeado de 365 plátanos, um para cada dia do ano. Criado em 1981, o FESTIVAL DE LA ROQUE D´ANTHERON reune os grandes mestres do piano. "Le rendez-vous des passionés de musique et de piano". Após o jantar entre Lourmarin e Cadenet, no aconchegante restaurante AUBERGE DE LA FENIÈRE, com vista para a montanha do Lubéron, assistiremos na pequena LA ROQUE D´ANTHERON, a um concerto no belíssimo PARC DU CHATÊAU DE FLORANS.
9º dia – Aix-en-Provence/Avignon/Orange
Aproveite a manhã livre, faça um passeio pelas agradáveis ruelas, aproveite a refrescante piscina do hotel, ou simplesmente flane no Mirabeau, sem deixar de dar uma passadinha na Confeitaria Béchard, e provar os deliciosos calissons ! À tarde, visitaremos AVIGNON, com sua história rica e dramática. O Papa Clemente V abandonou Roma por Avignon em 1309. A implacável luta entre poderosas famílias italianas ameaçava a estabilidade do Papado. Então, ele resolveu mudar toda a atividade, que incluía o colegiado dos cardeais, como também, o corpo administrativo conhecido como a Cúria, para fora de Roma, e na paz relativa de Avignon. Como todos os centros de poder, a Corte Papal atraiu o melhor e o pior - artistas, diplomatas, eclesiásticos e peregrinos despejados de toda a Europa, como banqueiros, prostitutas, criminosos, uma nova babilônia - segundo o poeta Petrach. Um palácio em ouro maciço era só o que o Papa tinha em mente. Benedito XII começou a expandir o Palácio dos Papas em 1335, e quando faleceu em 1342, metade do que é conhecido como Velho Palácio, já tinha sido construído. Seu sucessor, Clemente VI, um grande benfeitor das artes, ainda era mais ambicioso. Alunos de Giotto foram trazidos da Itália para decorar o seu interior. Matteo Giovanetti foi requisitado para pintar os afrescos na capela St Martial, enquanto os saguões e as escadarias no estilo gótico foram construídos a enormes custos e uma rapidez impressionantes.
Após a visita ao PALAIS DES PAPES em Avignon, jantaremos rodeados dos vinhedos de Chateauneuf Du Pape, na HOSTELLERIE DU CHÂTEAU DES FINES ROCHES, e prosseguiremos para Orange. Com seu muro colossal protegido através de milênios, sua acústica excepcional graças à presença deste muro, quando o vento silencia, o THÊÁTRE ANTIQUE NATIONAL D'ORANGE se tornou quase que lendário. Os grandes momentos líricos, que marcaram a sua história recente, insuflaram uma estranha força a estas pedras antigas. Esta noite assistiremos à ópera RIGOLETTO, de Giuseppe VERDI. Regência de Roberto RIZZI-BRIGNOLI e coreografia de Elodie VELLA. No elenco: Patrizia CIOF, Leo NUCCI, Vittorio GRIGOLO, Cornelia ONCIOIU. Com a ORQUESTRA NACIONAL DE FRANCE. Na ópera, cuja importante produção cenográfica deve se impor diante de uma marcante arquitetura romana, o Mistral enfrenta um público exigente, que freqüenta Bayreuth, Salzburg e Verona.
10º dia – Aix-en-Provence/Marseille/Paris/Rio de Janeiro
Manhã livre. No último domingo de julho, ao longo do Cours Mirabeau, acontece a festa de Côteaux d’Aix, uma ocasião imperdível para descobrir e degustar os vinhos da região! À tarde traslado ao Aeroporto de Marseille e embarque às 15h50min no voo 7667 da Air France. Chegada em Paris às 17h20min. Passageiros retornando ao Brasil: conexão no voo 442 da Air France às 23h20min para o Rio de Janeiro. Passageiros embarcando para a viagem Festivais de Música na Áustria embarque para Viena.
11º dia – Rio de Janeiro
Chegada às 05h20min no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
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